De acordo com o Dr. Orcione Ferreira Guimaraes Junior, a histerectomia total é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção completa do útero e do colo do útero. É um dos procedimentos ginecológicos mais comuns e é realizado para tratar várias condições e doenças que afetam o sistema reprodutivo feminino. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é a histerectomia total, por que ela é realizada, os diferentes tipos de abordagens cirúrgicas, os riscos e benefícios associados e o processo de recuperação pós-cirúrgica.
O que é Histerectomia Total?
A histerectomia total é a remoção cirúrgica do útero e do colo do útero. Existem várias razões pelas quais uma mulher pode precisar passar por esse procedimento, incluindo condições benignas, como miomas uterinos (tumores não cancerosos), adenomiose (crescimento excessivo do tecido uterino) e endometriose (quando o tecido endometrial cresce fora do útero), bem como condições malignas, como câncer de útero, colo do útero ou ovário.
Por que a Histerectomia Total é Realizada?
O Dr. Orcione Ferreira Guimaraes Junior explica que a decisão de realizar uma histerectomia total é baseada nas necessidades e condições específicas de cada paciente. Alguns dos motivos mais comuns incluem:
- Miomas uterinos: miomas são tumores não cancerosos que crescem no útero e podem causar sintomas como sangramento intenso, dor pélvica e pressão nos órgãos adjacentes. Quando os miomas são grandes, múltiplos ou causam sintomas graves, a histerectomia total pode ser recomendada.
- Endometriose: essa condição ocorre quando o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do órgão, causando dor intensa, sangramento irregular e infertilidade. Se os tratamentos conservadores falharem, a histerectomia total pode ser considerada como uma opção de tratamento.
- Prolapso uterino: ocorre quando os músculos e ligamentos que sustentam o útero enfraquecem, fazendo com que o útero desça em direção à vagina. Quando o prolapso uterino é grave e causa sintomas incômodos, a histerectomia total pode ser necessária para corrigir o problema.
- Câncer ginecológico: em casos de câncer de útero, colo do útero ou ovário, a histerectomia total é frequentemente realizada como parte do tratamento para remover os tecidos afetados e prevenir a disseminação do câncer.
Tipos de Abordagens Cirúrgicas
Ainda nesse sentido, o Dr. Orcione Ferreira Guimaraes Junior comentaa que existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma histerectomia total, incluindo:
- Histerectomia abdominal: é realizada por meio de uma incisão abdominal. É a abordagem mais invasiva e geralmente é reservada para casos em que há uma doença avançada, tumores grandes ou outras complicações.
- Histerectomia vaginal: o útero é removido pela vagina, sem a necessidade de incisões externas visíveis. Essa abordagem é menos invasiva e envolve uma recuperação mais rápida.
- Histerectomia laparoscópica: é realizada usando uma técnica minimamente invasiva que envolve pequenas incisões na parede abdominal, por onde um laparoscópio (um instrumento cirúrgico com uma câmera) e outros instrumentos são inseridos para remover o útero.
- Histerectomia robótica: uma variação da histerectomia laparoscópica, onde o cirurgião controla os instrumentos robóticos a partir de uma console. Essa abordagem oferece maior precisão e manobrabilidade.
Riscos e Benefícios da Histerectomia Total
Como qualquer procedimento cirúrgico, a histerectomia total apresenta riscos e benefícios. Os riscos podem incluir infecção, sangramento excessivo, lesão de órgãos adjacentes, reações adversas à anestesia e complicações relacionadas à cicatrização. No entanto, é importante notar que essas complicações são relativamente raras.
O Dr. Orcione Ferreira Guimaraes Junior destaca que os benefícios da histerectomia total variam dependendo do motivo da cirurgia. Para algumas mulheres, a histerectomia total pode proporcionar alívio dos sintomas debilitantes associados a condições como miomas, endometriose ou câncer. Além disso, em casos de câncer ginecológico, a histerectomia total pode ser uma parte vital do tratamento curativo.
Recuperação pós-cirúrgica
O tempo de recuperação após uma histerectomia total pode variar de acordo com a abordagem cirúrgica utilizada e as circunstâncias individuais da paciente. Geralmente, uma histerectomia abdominal requer um tempo de recuperação mais longo em comparação com uma histerectomia vaginal ou laparoscópica.
Durante o período de recuperação, o Dr. Orcione Ferreira Guimaraes Junior ressalta que é importante seguir as instruções médicas, como evitar atividades físicas intensas, levantar objetos pesados e ter relações sexuais por um determinado período de tempo. Algumas mulheres podem enfrentar mudanças hormonais após a remoção do útero, o que pode exigir terapia hormonal para ajudar a aliviar os sintomas associados à menopausa.
A histerectomia total é um procedimento cirúrgico comum realizado para tratar várias condições ginecológicas. Embora seja uma decisão importante e pessoal, muitas mulheres encontram alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida após a cirurgia. É essencial discutir os riscos, benefícios e alternativas com um profissional de saúde qualificado para tomar uma decisão informada sobre a necessidade de uma histerectomia total.
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